Por Bruno Malvezi*
Entender e se envolver em busca de soluções de problemas - sejam eles sociais, econômicos ou educacionais - para fazer a diferença na vida das pessoas é essencial para as empresas que buscam longevidade e sustentabilidade nos negócios. O olhar puro para o lucro tornou-se obsoleto.
A percepção de atuação empresarial gradualmente é expandida para um propósito mais amplo. Não é apenas modismo ou um movimento causado pela pandemia de Covid-19, é uma nova postura que encanta especialmente os consumidores.
Pesquisa realizada pela consultoria Nielsen com 30 mil pessoas em 60 países, já em meados de 2015, revelou que 66% delas estavam dispostas a pagar mais por produtos e serviços de companhias comprometidas com causas socioambientais.
Os estudos reforçam o que as marcas já perceberam na prática. Uma empresa preocupada em cuidar do meio ambiente e transformar a vida das pessoas tem a simpatia e o reconhecimento da população que deseja que o propósito saia dos quadros na parede para tornar-se uma realidade efetiva.
A bem da verdade, todas as empresas podem e devem contribuir para uma sociedade melhor. Esse movimento, quando sólido e verdadeiro, impacta positivamente a vida das pessoas, sejam elas colaboradores ou público externo. Ganham as pessoas, ganha a sociedade e a economia é fortalecida com a ampliação geral da riqueza.
Uma forma eficiente de contribuição é a soma dos esforços de empresas de diversos portes com atuações nos mais diferentes segmentos que têm contribuído com ONGs e instituições sociais que, sozinhas, teriam resultados muito menos expressivos. Com essa união, as empresas compartilham expertises para mudar a realidade de muita gente.
Nesse sentindo, no Noroeste Paulista, um grupo de empresários está mobilizado para tornar o projeto Favela 3D (Digna, Digital e Desenvolvida) uma realidade. Tendo à frente a Rede Gerando Falcões e o Instituto As Valquírias, o projeto une a iniciativa pública e os empresários, através do LIDE Noroeste Paulista, para transformar a realidade de 240 famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social na Favela da Vila Itália, em São José do Rio Preto.
Consultores e especialistas de várias partes do Brasil estudam a melhor maneira de mudar a realidade dessas famílias, tanto com a urbanização do espaço - moradias adequadas, espaços de convivência e lazer, acesso a água tratada e coleta de esgoto – como com a profissionalização e acesso à educação para as pessoas que vivem ali. A ideia é fazer um modelo a ser replicado em várias outras favelas espalhadas pelo país. Afinal, não há transformação social sem moradia digna.
Empresas que fazem parte de projetos como a Favela 3D concretizam seu verdadeiro propósito. Através de ações reais contribuem efetivamente com a sociedade, engajam as comunidades e compartilham riqueza e conhecimento, ganhando o respeito e admiração de quem reconhece que todos podemos fazer do mundo um lugar muito melhor.
*** Bruno Malvezi** é diretor-executivo do Grupo Impper. Formado pela Impperial Empreendimentos, ImpperVendas e ImpperTech, o Grupo Impper oferece casas prontas em condomínios fechados, terrenos em loteamentos abertos e fechados e loteamentos industriais, além de linha de crédito própria a clientes e investidores e projetos para construção de casas em seus loteamentos. O Grupo atua nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Confira o artigo no sites Diário da Região, Folha Noroeste e Catanduva Na Net.
