As cidades podem afastar as pessoas do contato com a natureza. Concreto, asfalto, vida agitada e falta de tempo para visitar praças e parques são fatores que podem tornar a vida urbana mais cinza. O problema é que a perda do contato com a natureza, pode influenciar negativamente na qualidade de vida, afinal, o local onde moramos pode influenciar nossa saúde física e mental, afirma a psicóloga Patrícia Santana.
"Quando habitamos as grandes cidades, nosso cérebro é frequentemente estimulado pelo trânsito, pedestres e vendedores. Todas essas informações competem pela atenção do nosso cérebro, o que, em pouco tempo, pode gerar um cansaço mental, fazendo com que alguns sintomas indesejados, como a perda de memória, comecem a aparecer", explica. Um breve contato com o verde já causa alívio cerebral, dando uma pausa para a cabeça de toda a correria urbana, completa.
É por isso que alguns empreendimentos imobiliários têm apostado nos espaços verdes para quem deseja fugir do estresse do cotidiano. Recentes pesquisas realizadas no segmento apontam substancial aumento de interesse dos compradores de imóveis com maiores áreas verdes e de natureza preservada como um reflexo do momento de pandemia, o que deve se tornar uma tendência permanente, afirma Bruno Malvezi, diretor executivo do Grupo Impper.
"Os imóveis de uma maneira geral estão no centro de uma mudança causada pela conscientização em relação aos problemas socioambientais e à saúde da população, que busca viver com mais qualidade de vida, portanto, as áreas repletas de árvores e vegetação são fundamentais para o bom desenvolvimento de projetos com diferenciais que agradam e promovam mudanças positivas na vida das famílias", explica Malvezi.
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